Impactos do Giro Lingüístico na (re)escrita da história: breve cartografia didática do debate – Parte 2

A seguir, publicamos a segunda parte do texto do Prof. Mateus Henrique Pereira sobre a escrita da história e o Giro-Linguístico. Nesta parte, podemos ver a conclusão do panorama estabelecido pelo autor a partir de reflexões levantadas por Luiz Costa Lima, Carlo Ginzburg, Paul Ricoeur, Néstor Canclini, Roger Chartier, entre outros. Boa leitura!

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Mesmo não trabalhando com um conceito de verdade ingênuo, muitas vezes ligado à factualidade, certa historiografia dominante nos anos 1990 construíram certo consenso epistemológico em torno da busca da verdade como constitutiva do saber histórico, sobretudo após as implicações políticas, ligadas ao negacismo, desdobradas da relativização do papel da verdade para a história[1]. Em livro recente, Carlo Ginzburg, ao refletir sobre o entrelaçamento entre o verdadeiro, o falso e o fictício afirma: “o verdadeiro é um ponto de chegada, não um ponto de partida” e, para se contrapor à idéia de efeito de real de Barthes, – mesmo se declarando constantemente como sendo um anti-Foucault –, Ginzburg re-significa a expressão “efeito de verdade” como uma espécie de antídoto ao “efeito de real”[2]. Ao longo de todo o livro, o autor, utilizando-se do relato ficcional, procura lê-lo a contrapelo, isto é, verificando a “veracidade” do passado a partir dos indícios e do que os documentos não dizem.

Em um texto escrito no final dos anos 1990, Roger Chartier sustentava que a “a história é comandada por uma intenção e princípio de verdade, que o passado que ela estabelece como objeto é uma realidade exterior ao discurso e que seu conhecimento pode ser controlado”. Como estratégia, ele propunha um retorno do “arquivo ao texto, do texto à escritura, e da escritura ao conhecimento”[3]. Defende-se, assim, que a ambição de conhecimento é constitutiva da própria intencionalidade histórica[4].

Por outro lado, Ricoeur nos mostra que é possível que a obra de história estabeleça um contrato de verdade entre seu objeto e o leitor[5], porque a história corrigiria a memória quando separaria, na operação historiográfica, o “falso” do “verdadeiro” na fase do arquivamento, e pela citação da prova em sua fase escriturária. A questão da prova introduz, portanto, a dimensão poperiana da refutabilidade na escrita da história.

Tendo em vista a complexidade da escrita da história, Manuel Luiz S. Guimarães fez um comentário importante. Ao observar os desdobramentos do Giro Lingüístico, “a narrativa produzida pelo historiador não pode mais ser vista como desveladora de um real pré-existente e de sua verdade implícita, mas como parte de um complicado processo de elaboração e significação deste real a ser partilhado socialmente”[6].

Assim, Astor Diehl afirma que é necessária uma revisão dos “critérios de cientificidade histórica, advindos e configurados a partir da razão iluminista”[7] , mas também defende que a história tenha plausibilidade científica. A plausibilidade científica, fato que garante a importância da história no seio das ciências sociais, de algum modo está ligada à dimensão política e social do conhecimento histórico. Nesse sentido, para Costa Lima, a história tem a verdade por aporia, ao passo que a ficção coloca a verdade entre parênteses. Elas não se confundem. Para o autor, “as modalidades discursivas mantêm circuitos dialógicos diferenciados com a realidade”[8]. É preciso pensar que a realidade não é uma, mas múltipla e composta de tempos diversos a fim de que seja aberto “um leque de possibilidades discursivas”. Sem desejar resumir o complexo argumento, é interessante observar que o autor aponta um desafio, converter “porosas as aporias que orientam os discursos”, pois “as aporias são indispensáveis aos discursos”, mas “hão de ser flexíveis”[9]. As aporias podem ser entendidas, assim, como entroncamentos, encruzilhadas que criam obstáculos. Dessa forma, uma questão surge: como desdobrar a escrita da história a fim de pensarmos em prosseguimento/movimento da vida e do presente, mas sob outros mapas e condizente com a vida em pleno século XXI[10].

Dentre outras derivações gostaríamos de sublinhar que um dos impactos do Giro-linguístico que ainda está por ser pensado é o convite que o mesmo nós faz para produzirmos conhecimento “entre”, “através” e “além” das disciplinas e das espacialidades[11]. Talvez essa dimensão possa nos auxiliar a irmos da multiculturalidade em direção à interculturalidade. Canclini sugere deslocar o objeto de estudo “da identidade para a heterogeneidade e a hibridação intercultural”[12], levando em conta, desse modo, os processos de traduções culturais. A escrita da história, bem como o estudo da história da história, ao operar o deslocamento sugerido, pode contribuir para construirmos uma concepção mais aberta da cidadania, capaz de abranger múltiplos pertencimentos: “não pode haver porvir para o nosso passado enquanto oscilamos entre fundamentalismos que reagem frente à modernidade e os modernismos abstratos que resistem à problemática, nossa ‘deficiente’ capacidade de sermos modernos”[13]. Uma das dificuldades, por exemplo, da escrita da história nacional seria a problemática associação entre cultura e território. Problematizar essa relação seria um dos caminhos possíveis para a escrita de uma história que não seja essencialista e territorialista.


[1] Ver, por exemplo, posições mais recentes de Ginzburg em GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros. Verdadeiro, falso, fictício. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

[2] GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros. Verdadeiro, falso, fictício. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p.14 e 18. A propósito do debate entre Ginzburg e White sobre a questão do holocausto Ricoeur afirma que “diante de H. White, Carlo Ginzburg faz uma defesa vibrante não do realismo, mas da própria realidade histórica do ponto de vista do testemunho” RICOEUR, Paul. A memória, a história e o esquecimento. Campinas: Unicamp, 2007, p. 270. Esse debate pode ser visto em MALERBA, Jurandir (Org.). A história escrita; teoria e história da historiografia. São Paulo: Contexto, 2006.

[3] CHARTIER, Roger. Au Bord de la falaise: l’histoire entre certitudes et inquiétudes. Paris: Edtions Albin Michel, 1998, p.15 e 17.

[4] Ver também: FALCON, Francisco C. A identidade do historiador. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol.9, n.17, 1996.

[5] Cabe dizer que para pensar essas questões, o autor cunha o conceito de representância, isto é, a capacidade do discurso histórico em representar o passado. Esse conceito é cunhado, pois a história se referencia ao texto e ao “real” ao mesmo tempo, constituindo um entre-lugar entre a ciência e ficção. RICOEUR, Paul. A memória, a história e o esquecimento. Campinas: Unicamp, 2007.

[6] GUIMARAES, Manuel L. L. S. Memória, história e historiografia. In: BITTENCOURT, José Neves; BENCHETRIT, Sara Fassa; TOSTES, Vera Lúcia Bottrel. (Org.). História representada: o dilema dos museus. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2003, p. 78.

[7] DIEHL, Astor Antônio. Cultura Historiográfica. Bauru: EDUSC, 2002, p. 201.

[8] LIMA, Luiz Costa. História.Ficção.Literatura. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p.385.

[9] Idem, Ibidem, p.13 e 14. Ver, também, a abordagem que Costa Lima faz da literatura como híbrido. Uma posição distinta pode ser visto a partir dos argumentos de Durval Muniz de Albuquerque Júnior, op. cit., sobre a hibridez do conhecimento histórico. Há que se pensar também se não é problemático trabalhar com apenas uma aporia para pensarmos sobre o discurso histórico. Sobre a aporia da verdade em história, Ricoeur (2007) afirma: “(…) que diferença separa a história e a ficção, se ambas narram? (…). A aporia, que podemos chamar de aporia da verdade em história, é evidenciada pelo fato que os historiadores constroem freqüentemente narrativas diferentes e opostas em torno dos mesmos acontecimentos” (p.253-254). Para Ricoeur, há outras aporias no discurso histórico, como a da referencialidade (p.267).

[10] Ver SIMÕES, Alexandre. O Litoral d’Aporia: uma introdução à psicanálise lacaniana. Rio de Janeiro: Garamond Universitária, 2008.

[11] DOMINGUES, Ivan (org.). Conhecimento e transdisciplinaridade. Belo Horizonte: IEAT/UFMG, 2001.

[12] CANCLINI, N., Op. cit., p.XXII.

[13] CANCLINI, N., Op. cit., p.204. Para uma análise que procura apontar os cuidados que se deve ter ao utilizar o conceito de hibridação ver a palestra de Maria Elisa Cevasco denominada Hibridismo Cultural e Globalização. In: http://www.artcultura.inhis.ufu.br/PDF12/ArtCultura%2012_cevasco.pdf

Cartaz Oficial do 6SNHH – Programação Geral

Temos o prazer em divulgar o Cartaz Oficial do 6º Seminário Brasileiro de História da Historiografia. Nele vocês poderão conferir a programação completa das Conferências, Mesas-Redondas,a relação dos Simpósios Temáticos e seus Coordenadores, os Mini-Cursos e a Oficina de Formação de Professores. 

As inscrições começam na próxima segunda-feira, 2 de abril, e vão até o dia 20 de maio.

 

 

Baixe aqui o Cartaz Oficial do 6ºSNHH

Impactos do Giro-Linguístico na (re)escrita da história: breve cartografia didática do debate – Parte 1

Profº Dr. Mateus Henrique Pereira (UFOP)

As críticas ao historismo/historicismo na Alemanha, à escola metódica francesa e mais recentemente à ambição de cientificidade da história estrutural, bem como o “resgate” das reflexões de Droysen, Dilthey, Herder e outros são, na perspectiva de François Hartog, expressões da crise da ordem do tempo, do regime de historicidade moderno e do conceito moderno de história[1]. Tendo em vista essa dinâmica, na década de 1970, vários pressupostos nos quais o conhecimento histórico tinha se assentado e se constituído foram criticados. Entre outros, dois autores fomentaram debates, polêmicas e controvérsias: Hayden White[2] e Roland Barthes[3]. Mais ou menos na mesma época, de forma menos polêmica Michel de Certeau constrói uma série de reflexões questionando alguns dos pressupostos cientificistas do conhecimento histórico e, por fim, acaba considerando a história como situada entre a ciência e a ficção[4].

Para Durval Muniz de Albuquerque Júnior, essas observações foram importantes para romper com a ingenuidade de se pensar que a linguagem apenas espelha o objeto da experiência, podendo dizer as coisas como são[5]. A aproximação da história com disciplinas como antropologia, etnografia, psicanálise e lingüística iniciou um movimento em que “questiona-se a ideia de universalidade do homem e da razão ou da consciência, da racionalidade do sujeito, tanto do agente dos eventos históricos, como do próprio historiador e se enfatiza o caráter político, interessado, construtivo do próprio saber histórico”[6]. Há, assim, um movimento de desnaturalização da linguagem, do objeto e dos sujeitos a partir da crítica, operada pela modernidade, entre a separação radical entre o mundo, as coisas e a representação, a natureza e a cultura, negando a hibridação. O autor defende que a história está situada numa terceira margem, em um entre-lugar: “como o rio, a História arrasta as suas margens para seu leito, num trabalho incessante de corrosão, em que figuras de objetos e figuras de sujeitos, coisas e representações, natureza e cultura se entrelaçam e se misturam, remoinham-se, enovelam-se, hibridizam-se”[7].

Paul Ricoeur procurou defender como os argumentos “narrativistas” foram importantes para demonstrar que narrar é também explicar, para ressaltar a importância do estilo e da dimensão argumentativa da narrativa[8]. O filósofo demonstra que mesmo a noção de longa duração, em Fernand Braudel, deriva de um evento dramático, mise-en-intrigue. Mas a intriga não é mais Felipe II, mas o Mediterrâneo. Nesse sentido, a centralidade da narrativa não permitiria ao historiador fechar seu discurso em explicações estreitas dos mecanismos de causalidade. Ela permitiria pensar sobre a noção de sentido sem recusar as noções de globalidade, tendo em vista as implicações éticas e políticas[9]. Sugere-se, então, reabrir o passado e revisitar suas potencialidades, o contrário de uma visão antiquária da história.


[1] HARTOG, François. Régimes d’historicité: presentisme et expériences du temps. Paris: Éditions du Seuil, 2003.

[2] WHITE, Hayden. Metahistoria: La imaginación histórica en la Europa del siglo XIX. México: Fondo de Cultura, 1992 e WHITE, Hayden. Trópicos do discurso: ensaios sobre a crítica da cultura. São Paulo: Edusp, 1994.

[3] BARTHES, Roland. Le Bruissement de la langue. Paris: Ed. Seuil, 1984.

[4] CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982 e CERTEAU, Michel de. Histoire et psychanalyse: entre science et fiction. Paris: Gallimard, 2002. O pensamento de Michel Foucault também faz parte desse contexto, bem como o livro de VEYNE, Paul. Como se escreve a história. Foucault revoluciona a história. Brasília: UNB, 1982. Sobre o impacto de parte da produção de Michel Foucault na historiografia brasileira ver, entre outros, RAGO, Margareth. O efeito-Foucault na historiografia brasileira. Tempo Social. Revista de Sociologia da USP, São Paulo, v. 7, n.1-2, p.67-82, out. 1995.

[5] ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. História: a arte de inventar o passado. Ensaios de teoria da História. Bauru: Edusc, 2007.

[6] Idem, Ibidem, p.20

[7] Idem, Ibidem, p.29.

[8] RICOEUR, Paul. Temps et récit. Vol.3. Le temps raconté. Paris: Seuil, 1985. Ver também: DOSSE, François. O Império do sentido: a humanização das ciências humanas. São Carlos: EDUSC, 2003.

[9] DOSSE, François. L’histoire. Paris: A. Colin, 1998.

Sociedade Brasileira de Teoria e História da Historiografia

Em 25 de agosto de 2009, foi criada, em Assembleia Geral, a Sociedade Brasileira de Teoria e História da Historiografia (SBTHH), passo adiante no esforço de congregar os pesquisadores da área e de fortalecê-la no cenário intelectual nacional e internacional. Pretende ser, antes de tudo, um grande ambiente para o intercâmbio, convergência e diálogo, uma espécie de espaço público em que todos possam tomar a palavra e participar das atividades, sem com isso ter a pretensão de ser hegemônica ou homogênea na tarefa de representar e apoiar os interesses da área que propõe fomentar. Nenhuma historiografia pode ser considerada sólida sem que em sua matriz disciplinar a área de teoria e história da historiografia tenha se desenvolvido de modo pleno e autônomo. Suas subdisciplinas contribuem para a formação da autoconsciência do campo, a integração de suas agendas de pesquisa, o processamento das tradições e a história dos problemas de investigação que ao longo das gerações conformam a massa crítica sob a qual a pesquisa pode inovar. Por isso, a criação da SBTHH pretende aumentar nosso intercâmbio internacional em via de mão dupla, dando maior visibilidade à nossa historiografia e, ao mesmo tempo, complexificando as trocas intelectuais em um campo marcado ainda pelos problemas da importação de modelos e agendas de investigação.

Viste o site da SBTHH e saiba mais informações de como tornar-se parte integrante deste projeto: http://www.sbthh.ufop.br/filiacao

Diretoria

Estevão de Rezende Martins (Presidente)

Lucia Paschoal Guimarães (Vice-Presidente)

Temístocles Cezar (Secretário Geral)

Pedro Spinola Pereira Caldas (Secretário Adjunto)

Valdei Lopes de Araujo (Tesoureiro)

Confira a Programação do 6SNHH

Antecipamos a divulgação da Programação Geral do 6º Seminário Brasileiro de História da Historiografia. Nesta edição, as comunicações livres para graduandos estão de volta. Temos também novidades sobre os Simpósios Temáticos. Acompanhem o blog e a página do evento no Facebook. Em breve divulgaremos  informações detalhadas sobre os minicursos, comunicações livres, STs, conferências e mesas-redondas.

Inscrições em breve.

  

Apresentação

Em sua sexta edição, o Seminário Nacional de História da Historiografia, agora intitulado “brasileiro” para denotar a dimensão internacional que o evento adquiriu ao longo de suas edições, propõe como tarefa avaliar o impacto e o legado do chamado Giro-linguístico para a historiografia e as Ciências Humanas em geral. Sem querer entrar em definições sobre datas fundadoras, tomamos a proximidade dos 40 anos de publicação da primeira edição do Meta-história de Hayden White (1973) como baliza para pensarmos nessas quatro décadas em que a linguagem ocupou o centro do debate intelectual.

Nem todos os setores da historiografia foram transformados da mesma forma pela nova centralidade adquirida pela linguagem, mas certamente nenhum deles pode silenciar frente aos desafios, e mesmo provocações, lançadas por esse deslocamento. Como pensar os fenômenos sociais, culturais, políticos ou econômicos sem a mediação, em vários níveis, dos fenômenos da linguagem? Ao mesmo tempo, fomos desafiados a pensar os limites da linguagem e no que estaria para além dela.

A seguir listamos apenas alguns dos temas que gostaríamos de ver discutidos no VI SNHH. Como sempre, nosso interesse é abordar o tema em suas dimensões éticas, estéticas e epistemológicas, seja em um perspectiva contemporânea, seja no resgate de suas diversas histórias.

  • Origens da concepção contemporânea de linguagem: Wittgenstein, Heidegger, Saussure, Foucault, etc.
  • A ascensão e crise do estruturalismo.
  • O textualismo e os questionamentos da narrativa e do sentido histórico. As “crises da representação”. As novas fronteiras entre história, memória, literatura e ficção.
  • As reações historiográficas nos planos teóricos e nas agendas de investigação. A polêmica do “pós-modernismos” e outras.
  • A discussão de categorias como imaginação, sublime e realismo.
  • O legado teórico-metodológico: a Begriffsgechichte, a análise tropológica, o contextualismo lingüístico, as histórias do livro, do impresso e da leitura, etc.
  • Da hermenêutica contemporânea de Gadamer e Ricouer para um campo não hermenêutico de Gumbrecht. Da meta-história de White à meta-história de Rüsen.
  • As relações entre tempo histórico, historicidade, linguagem e presente: Koselleck e Hartog.
  • Os impactos na historiografia brasileira.

Assim, mais uma vez convidamos a comunidade acadêmica para reunir-se em Mariana e debater o passado, presente e futuro da historiografia no Brasil e no mundo

Comissão Organizadora

Bruno Franco Medeiros

Marcelo de Mello Rangel

Mateus Henrique Pereira

Valdei Lopes de Araujo

Realização

Sociedade Brasileira de Teoria e História da Historiografia – SBTHH

Programa de Pós-Graduação em História – UFOP

Núcleo de Estudos em História da Historiografia e Modernidade – NEHM

Inscrições em breve!

Encerramento do 5° SNHH

Meses e meses de trabalho de pré-produção.O  5ºSeminário  Nacional de História da Historiografia. contou com 506  inscrições sendo 94 inscrições na modalidade de ouvinte, 300 inscrições distribuídas nos 10 simpósios temáticos, 53 inscrições na modalidade workshop e 59 inscrições de graduandos que apresentaram suas pesquisas em forma painéis . Mesas com a presença de professores e doutores de dentro e fora do país. Na semana de 22 a 25 de agosto, Mariana,  mais precisamente o antigo Seminário Menor de Nossa Senhora da Boa Morte (atual ICHS), foi palco para um encontro nacional de doutores, pesquisadores, professores e estudantes de História da Historiografia.

Em sua 5ª edição e abordando Biografia e História Intelectual, o Seminário  além do conhecimento, pesquisa e encontro, promoveu também a integração entre estudantes de História de diferentes Universidades das mais distintas regiões do Brasil.

Todos os eventos do Congresso contaram todos os dias com um auditório lotado, tanto nas manhãs com os workshops, como as Mesas de encerramento.

Abaixo você confere imagens de um pouco de cada momento deste evento que já consolidado no ICHS. As imagens abaixo são de todos que fizeram parte deste evento, seja na apresentação, participação ou nos bastidores.

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Relações entre indivíduo e coletivo no fazer histórico é tema da Mesa 2 do SNHH

 

 

A terceira noite do 5° SNHH teve como tema da Mesa II “As relações entre o indivíduo e o coletivo no fazer histórico” , com a presença das professoras Lucia Maria Paschoal Guimarães (UERJ) e Teresa Malatian (UNESP). A Mesa foi mediada pelo professor da UFOP, Valdei Lopes de Araujo.

 

 

 

Segundo dia do SNHH encerra com mesa sobre história intelectual, religiosa e gênero biográfico

A Mesa História intelectual, história religiosa e gênero biográfico encerrou o segundo dia do SNHH com a presença de Leandro Karnal (Unicamp), Evergton Sales (UFBA) e a coordenadora Virgínia Buarque (UFOP).

O segundo dia do SNHH contou com workshop pela manhã, simpósios temáticos e painéis durante a tarde e por fim, a Mesa que abordou assuntos da História intelectual e religiosa.

Mesa "História intelectual, história religiosa e gênero biográfico"

Programação de hoje (24)


Workshop – 8h às 12h Auditório (prédio novo)

A escrita da história em tempos republicanos, décadas de 1880 a 1920 – Rebeca Gontijo(UFRRJ)

Mesa II – 19h às 21h Auditório ( prédio novo)

As relações entre o indivíduo e o coletivo no fazer histórico

Lucia Guimarães (UERJ)

Teresa Malatian (UNESP)

Coordenador: Valdei Lopes de Araujo (UFOP)

Clique aqui e confira a programação completa.

Cerimônia e Conferência de abertura do SNHH com a presença de Gangolf Hubinger

O 5º SNHH teve início oficialmente na noite de ontem (22) no auditório do ICHS. A conferência de abertura Max Weber the historian: an intellectual biography coordenada pelo Profº Drº  Sérgio da Mata (UFOP), contou com a presença de Gangolf Hubinger da Europa-Universitat Viadrina, que abordou principalmente a importância do estudo da História Intelectual nos séculos XIX e XX. A mesa de conferência contou com a tradução consecutiva do Profº Drº Arthur Assis ( UnB).

Mesa de Conferência de abertura do 5ºSNHH

Programação de hoje (23)

Workshop – 8h às 12h Auditório (prédio novo)

O historiador com biografo: possibilidades e desafios –  Benito Bisso Schmidt (UFRGS)

Mesa I – 19h às 21h Auditório ( prédio novo)

História intelectual, história religiosa e gênero biográfico

Leandro Karnal (Unicamp)

Evergton Sales (UFBA)

Coordenadora: Virgínia Buarque (UFOP)

Clique aqui e confira a programação completa.